Vale para alegrar as tardes sem encanto
Ou pra consolar-nos na hora do pranto
Vale como álibi das histórias mal contadas
Ou como comparsa de aventuras malfadadas
Vale como refresco para os dias de calor
Ou com analista para os traumas de amor
Vale como óculos quando a vista é turva
Ou como sinal quando é perigosa a curva
Vale uma esmola quando falta o pão
Ou um apoio quando falta chão
Vale pra tirar a mosca que caiu na sopa
Ou a mancha escura que tingiu a roupa
Vale como abrigo quando falta teto
Ou um inseticida pra matar o inseto
Vale por mil sonhos, dez mil conversas fiadas,
Cem mil sábados à noite, alguns milhões de risadas
Vale muito mais do que se pode pagar
Vale muitos reinos, vale o próprio ar
Que mais se compararia à amizade?
Um raio de sol em meio à tempestade?
Um comentário:
Olá Binho. Gostaria de fazer um blog utilizando esse endereço, focado em contos e crônicas baseados em letras de canções. Percebo que o seu blog já está desativado a algum tempo. Você se importaria em desativá-lo, para que eu possa utilizar esse endereço? Fico no aguardo de sua resposta. Meu e-mail é bvolpato@hotmail.com. Um abraço.
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